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quarta-feira, 1 de março de 2023

GENÉTICA E IMUNOLOGIA - 01.03. A 31.03.2023 PARTE I

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Bacharelado em Biologia Hepatologia e Virologia: O vírus e o hepatócito CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA RGM 341 602 248

 

 

 

 

 

 

 

 

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Bacharelado em Biologia

Hepatologia e Virologia:  O vírus e o hepatócito

CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA

RGM 341 602 248

 

 

 

 

 

 

 

 

Introdução.

Considerando a programação de estudos da Universidade Cruzeiro do Sul, no Curso Bacharelado em Biologia, e focado na solicitação do genitor da Senhorita Bia, apresentaremos uma Aula Virtual para que esta possa ampliar sua cognição científica, em faces dos seguimentos de Hepatologia, em especificidade os hepatócitos; e Virologia, em particular os vírus da Hepatite, e em foco o Vírus da Hepatite-A. Nossa palestra virtual foi organizada de forma a apresentar uma iconografia de um hepatócito; e uma referente ao vírus da Hepatite-A. Na sequência apresentaremos as enumerações das organelas do hepatócito e as estruturas do vírus da Hepatite-A. Em ato contínuo desenvolveremos um texto com o nome de cada organela do hepatócito e sua função. Devendo destacar as principais organelas do hepatócito. Apresentando a estrutura do vírus. Desenvolveremos um texto acadêmico apresentando as estruturas do vírus da Hepatite-A, bem como as suas funções, principalmente esclarecendo que o vírus é um organismo acelular e parasita intracelular obrigatório. Por fim, de forma conclusiva ao resumo da palestra apresentaremos pontos de destaques nos estudos de Hepatologia e Virologia, com foco nos pontos já citados.  Focaremos de forma complementar, aspectos de danos aos hepatócitos no uso irregular de medicamentos. De forma complementar publicaremos uma aula vinculada as temáticas abordadas com ênfase no entendimento do câncer hepático e os riscos da Hepatite-A. (1) O fígado é um órgão metabolicamente complexo. Os hepatócitos (células parenquimatosas do fígado) realizam as funções metabólicas do fígado. O fígado é organizado em lóbulos. (2) Hepatite A. É uma infecção causada pelo vírus A (HAV) da hepatite, também conhecida como “hepatite infecciosa”. Vacina: A vacina contra a hepatite A é altamente eficaz e segura e é a principal medida de prevenção contra a hepatite A.

Hepatócito(1) (2)

NOTA.  (1) Organelas dos Hepatócitos. - Organelas são estruturas que ficam dentro das células, mais precisamente dentro do citoplasma, que é composto por um líquido gelatinoso. Os hepatócitos, apresentam citoplasma; mitocôndrias; retículo endoplasmático rugoso; lisossomos; peroxissomos; complexo de Golgi; núcleo; nucléolos; cromossomos (poliploidia. A poliploidia. Podemos concluir que o citoplasma das células do fígado é rico em organelas, são encontradas cerca de 2 mil mitocôndrias, 300 lisossomos e o retículo endoplasmático ocupa cerca de 15% do volume celular. Por fim, no citoplasma, é encontrada uma grande quantidade de glicogênio associado ao retículo endoplasmático liso, este glicogênio serve como reserva de glicose para o organismo. (2) Vírus. Conversando sobre Microbiologia e a nossa vida. É de grande relevância entender que os vírus não são considerados seres vivos. Estes não possuem uma estrutura de célula(citológica). São parasitas intracelulares obrigatórios.

 

São totalmente dependentes de outras células para se reproduzir. Não detém metabolismo próprio independente do hospedeiro. Ressalte-se que sua estrutura básica é composta de dois componentes apenas: algum tipo de ácido nucléico e um envoltório feito de proteínas, chamado de capsídeo. Ao conjunto dos ácidos nucleicos com o capsídeo chamamos de nucleocapsídeo. Alguns vírus, no entanto, principalmente os que infectam animais, possuem além do nucleocapsídeo um envoltório mais externo de natureza fosfolipídica chamado de envelope. O envelope é derivado da membrana celular do hospedeiro, quando da saída do vírus ao final do ciclo de replicação. Falamos, portanto, de vírus nus (sem envelope) e envelopados (Fig. 1). Existe uma distinção também quando nos referimos aos vírus no ambiente externo (fora do hospedeiro), quando são chamados de vírions.

https://www.ufrgs.br/microbiologando/wp-content/uploads/2020/04/Fig.-1-v%C3%ADrus-1-1024x817.pngFonte: Madigan et al. Brock Biology of Microorganisms. 15ª ed. 2019.

Hepatócito e as Organelas. Os hepatócitos são células poligonais com aproximadamente 30μm de comprimento por 20μm de largura e se organizam em placas que se anastomosam e formam unidades morfológicas chamadas de lóbulos hepáticos. Entre cada placa formada pelos hepatócitos há um espaço chamado espaço de Disse onde é possível observar capilares sinusóides. Os hepatócitos, quando observados com microscopia de luz, apresentam citoplasma granular devido a presença de grumos basófilos que representam as mitocôndrias e o retículo endoplasmático rugoso. Devido a sua função de desintoxicação do corpo, possuem em seu interior uma grande quantidade de lisossomos e peroxissomos, além de complexo de Golgi bem desenvolvido. O núcleo do hepatócito é grande e central apresentando forma arredondada ou oval apresentando um ou mais nucléolos. Podem ser observados células que possuem dois ou mais núcleos. As células binucleadas representam cerca de 25%.. Encontra-se ainda a presença de uma condição genética onde, no núcleo celular, são encontrados mais de dois conjuntos de cromossomos homólogos chamada de poliploidia. A poliploidia nos hepatócitos pode ocorrer em até 80% das células. Por ser um tipo celular muito ativo, o citoplasma das células do fígado é rico em organelas, são encontradas cerca de 2 mil mitocôndrias, 300 lisossomos e o retículo endoplasmático ocupa cerca de 15% do volume celular. Ainda no citoplasma, é encontrada uma grande quantidade de glicogênio geralmente associado ao retículo endoplasmático liso, este glicogênio serve como reserva de glicose para o organismo (Bibliografia. Histologia básica I L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12 . ed]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Hernadez F Carvalho, Carla Beatriz Collares Buzato. Células: Uma abordagem multidisciplinar. Editora Manole, 2005. Abraham L. Kierszenbaum. Histologia e Biologia celular, Uma introdução à patologia. 3ª edição. Elsevier, 2012).

ESTRUTURA DO VÍRUS DA HEPATITE-A. – Pertencente a familia dos picornavirus, o vvírus da hepatite A tem genoma  de RNA unicatenar (simples) positivo (mRNA na síntese proteica). Tem capsídeo icosaédrico, mas não possui envelope. O vírus é muito resistente a condições externas adversas(Cristina J, Costa-Mattioli M (August 2007). "Genetic variability and molecular evolution of hepatitis A virus". Virus Res. 127 (2): 151–7. doi:10.1016/j.virusres.2007.01.005. PMID 17328982. ). Consegue sobreviver nos rios  e mares por meses. É resistente a ácidos (PH 1), calor (60oC), secura, sal e solventes. Ferver a água é um método eficiente para destruir-lo. É muito comum encontrar-lo em locais sem tratamento de água e esgoto infectando mais de 90% da população, principalmente crianças(Drexler JF, Corman VM, Lukashev AN, van den Brand JM, Gmyl AP, Brünink S, Rasche A, Seggewiss N, Feng H, Leijten LM, Vallo P, Kuiken T, Dotzauer A, Ulrich RG, Lemon SM, Drosten C (2015). "Hepatovirus Ecology Consortium. Evolutionary origins of hepatitis A virus in small mammals". Proc Natl Acad Sci U S A. 112 (49): 15190–15195. doi:10.1073/pnas.1516992112. PMC 4679062. PMID 26575627). Pelo menos 13 espécies adicionais do gênero Hepatovírus foram identificadas. Essas espécies infectam morcegos, roedores, ouriços e musaranhos. A análise filogenética sugere uma origem roedora para a hepatite A. A cepa humana só se transmite de humano a humano(Lees D (2000). "Viruses and bivalve shellfish". Int. J. Food Microbiol. 59 (1–2): 81–116. doi:10.1016/S0168-1605(00)00248-8. PMID 10946842.). A via de transmissão é geralmente por via fecal-oral, principalmente água contaminada, raramente é transmitido pelo sangue e por sexo anal. Mariscos contaminados são uma importante fonte dessa infecção e causaram muitas epidemias(Hepatitis A Vaccine: What you need to know" (PDF). Vaccine Information Statement. CDC. 2006-03-21. Archived (PDF) from the original on 2007-11-20. Retrieved 2007-03-12). A vacinação, cuja vacina é produzida com “uma  forma atenuada desse vírus e aplicada no primeiro e segundo anos de vida que gera imunidade por 20 anos em 90% dos casos(Cui F, Hadler SC, Zheng H, Wang F, Zhenhua W, Yuansheng H, Gong X, Chen Y, Liang X, et al. (2009). "Hepatitis A surveillance and vaccine use in China from 1990 through 2007". J Epidemiol. 19 (4): 189–195. doi:10.2188/jea.JE20080087. PMID 19561383).

Vírus da Hepatite A - corte de microscopia eletrônica Corte de microscopia eletrônica de um Vírus da Hepatite A.

Funções dos Vírus da Hepatite -. Hepatites Virais - As hepatites virais são doenças infecciosas sistêmicas que afetam o fígado. Cinco diferentes vírus são reconhecidos como agentes etiológicos da hepatite viral humana: o vírus da hepatite A (HAV), o vírus da hepatite B (HBV), o vírus da hepatite C (HCV), o vírus da hepatite D ou Delta (HDV) e o vírus da hepatite E (HEV). Com exceção do HBV, que possui genoma DNA, todos os demais são vírus RNA. Embora apresentando diferenças quanto ao tipo de genoma viral, estrutura molecular e classificação taxonômica, estes cinco agentes etiológicos têm o fígado como alvo primário e causam um processo necroinflamatório característico: a "hepatite". Náusea, vômitos, mal-estar, dor-de-cabeça, e perda do apetite são os sintomas mais freqüentes na fase inicial da doença. Colúria (urina escura) e acolia (fezes esbranquiçadas) antecedem a fase ictérica (pele e olhos amarelados) que, em geral, coincide com alteração das provas de função hepática.  As hepatites A e E são transmitidas pela via orofecal e causam infecções agudas benignas, que evoluem para a cura sem necessidade de tratamento específico. As hepatites B, C e D podem evoluir para a hepatite crônica, que tem como principais complicações a cirrose e o carcinoma hepatocelular.

Vírus. Organismo acelular.  Os vírus são organismos que não possuem células. São organismos muito simples que se destacam pela ausência de células. São muito conhecidos pelas doenças que causam, entre elas as hepatites e em particular a Hepatite-A. Características. Os vírus, palavra derivada do latim vírus que significa “veneno” ou “toxina”, são organismos microscópicos extremamente pequenos que possuem um tamanho que pode variar de cerca de 20 a 300 nm. Para se ter uma ideia desse tamanho, os vírus que possuem cerca de 20 nm de diâmetro são menores que o ribossomo, uma pequena estrutura celular responsável pela síntese de proteínas. Em razão desse pequeno tamanho, na maioria das vezes, só podem ser vistos pelo microscópio eletrônico. A característica mais marcante dos vírus é a ausência de células. Por isso, eles também não possuem organelas importantes, por exemplo os ribossomos, que produzem proteínas; nem mesmo enzimas, as quais são necessárias para a realização de diversas reações. Uma característica interessante é o fato de que os vírus podem ser cristalizados, o que não é observado nas células. Por conta da ausência de células e de uma maquinaria metabólica, os vírus são incapazes de reproduzirem-se sozinhos. Neste caso é fundamental um parasitar de uma célula para que isso possa acontecer. Em consequência dessa característica, os vírus são chamados de parasitas intracelulares obrigatórios.

 

Conclusão. Pontos de destaques. Avaliações cognitivas amplas.  Na avaliação personalíssima, se observa uma relevância para o farmacologista clínico e o analista clínico, o conhecimentos dos aspectos de anatomia e fisiologia do fígado, com ênfase na interpretação da relevância hepatocitaria (necrose hepatocitaria, um achado na biópsia hepática, quando se observam células do fígado - hepatócitos, que foram destruídas pela inflamação...). Ressalte-se que o uso de medicamentos e outras agressões externas pode levar a ênfase do entendimento de desenvolvimento do câncer hepático e os riscos da Hepatite-A, podem ainda, no seu turno, levar a danos hepatocitarios. Indiscutível, que este momento amplia a formação do bacharelando.

REFERÊNCIAS:

Bibliografia. Histologia básica I L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12 . ed]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Hernadez F Carvalho, Carla Beatriz Collares Buzato. Células: Uma abordagem multidisciplinar. Editora Manole, 2005. Abraham L. Kierszenbaum. Histologia e Biologia celular, Uma introdução à patologia. 3ª edição. Elsevier, 2012. Cristina J, Costa-Mattioli M (August 2007). "Genetic variability and molecular evolution of hepatitis A virus". Virus Res. 127 (2): 151–7. doi:10.1016/j.virusres.2007.01.005. PMID 17328982. ). Drexler JF, Corman VM, Lukashev AN, van den Brand JM, Gmyl AP, Brünink S, Rasche A, Seggewiss N, Feng H, Leijten LM, Vallo P, Kuiken T, Dotzauer A, Ulrich RG, Lemon SM, Drosten C (2015). "Hepatovirus Ecology Consortium. Evolutionary origins of hepatitis A virus in small mammals". Proc Natl Acad Sci U S A. 112 (49): 15190–15195. doi:10.1073/pnas.1516992112. PMC 4679062. PMID 26575627). Lees D (2000). "Viruses and bivalve shellfish". Int. J. Food Microbiol. 59 (1–2): 81–116. doi:10.1016/S0168-1605(00)00248-8. PMID 10946842.).  Hepatitis A Vaccine: What you need to know" (PDF). Vaccine Information Statement. CDC. 2006-03-21. Archived (PDF) from the original on 2007-11-20. Retrieved 2007-03-12. Cui F, Hadler SC, Zheng H, Wang F, Zhenhua W, Yuansheng H, Gong X, Chen Y, Liang X, et al. (2009). "Hepatitis A surveillance and vaccine use in China from 1990 through 2007". J Epidemiol. 19 (4): 189–195. doi:10.2188/jea.JE20080087. PMID 19561383.

 

 

domingo, 19 de fevereiro de 2023

AMPLIANDO TEXTUALIDADE - Hepatócitos x Hepatite-A. REVISÃO E AMPLIAÇÃO PRT 27 938 394

 

Práticas Pedagógicas em Biologia

Professor César Augusto Venâncio da SILVA. Biologista. Professor. Licenciado em Biologia – UNIFAVENI(2022). Licenciando em Química – Linha de Pesquisa QUÍMICA MEDICINAL. Licenciando em Física – Linha de Pesquisa Física Médica. Especialista em Neurociência. Bacharelando em Biologia (Universidade Cruzeiro do Sul- 2023). Especialista em Análises Clínicas (FACULDADE BATISTA DE MINAS GERAIS – 2022).

ESTUDO DE CASO.

Introdução.

Este trabalho tem como objetivo apresentar um roteiro instrucional para a elaboração de um estudo de caso dentro do contexto da formação no Curso de Bacharelado em Biologia da Universidade Cruzeiro do Sul, com as finalidades de guiar o estudante daquela universidade na seguinte linha: “Atividade 1 - Considerando o estudo de caso proposto, imagine-se sendo Júlia, de modo que após o seu pai contar sobre Bia, você preparará um material para ensiná-la no próximo final de semana. ESTUDO DE CASO 0001-CAVS- APROFUNDANDO O CONHECIMENTO SOBRE VÍRUS E UMA CÉLULA COMO UM HEPATÓCITO” (APRESENTADA PELA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL).

De outro lado o autor é especializando(pós-graduação) em Oncologia pela FACULDADE BATISTA DE MINAS GERAIS. E neste momento interage dentro do caso apresentado pela Universidade Cruzeiro do Sul. Com ênfase no Câncer de Fígado. Na pós-graduação em Oncologia (linha de pesquisa biologia do câncer) o autor espera incentivar a reflexão acerca dos resultados encontrados e fornecer uma "sequência" para a apresentação do estudo de caso e elaboração do relatório. O roteiro instrucional está constituído de: questões norteadoras; identificação; resumo dos problemas ou alterações identificadas; fundamentação teórica; alternativas ou propostas; ações implementadas ou recomendadas e discussão.

Sem perder de vista que um estudo de caso precisa ser relevante, interessante e específico. Mais do que isso: deve oferecer contribuições para o crescimento do segmento no qual o objeto de estudo está inserido. Se concluir parcialmente que ‘ao longo deste trabalho, veremos como esse método de pesquisa é abrangente e serve para as mais variadas finalidades. Não pretendemos encerrar o aprendizado aqui.

O pesquisador deve buscar sempre ter uma ampla visão dos estudos de casos, assim busque(pesquisador) se especializar na investigação de cases.

O estudo de caso é um dos mais antigos métodos utilizados no ensino de enfermagem e pode ser utilizado em educação continuada. Florence Nightingale já utilizava com seus alunos uma variação deste método de ensino, com a exigência de que os alunos levassem um caderno para registrar os casos excepcionalmente interessantes, sobre os quais seriam interrogados mais tarde para avaliar o que tinham aprendido (Heidgerken LE. Enseñanza de la Enfermeria. 2ª ed. México: Interamericana; 1963.)

Inicialmente nesta introdução se faz necessário compreender a dinâmica de um Estudo de Caso.

No Brasil, a utilização de estudos de casos no ensino foi descrita em 1934. Nessa época, o estudo de caso era organizado em: história, sintomas subjetivos e objetivos, exames, diagnóstico social e médico, tratamentos médico e de enfermagem, complicações e alta (Vidal ZC. "O caso de estudo". Annaes de Enfermagem 1934; 5(5):28-30.)

Podemos dialeticamente apresentar um roteiro para evolução cognitiva de conceitos. Exemplos:

       I.            O que é Estudo de Caso?

    II.            Qual a origem do estudo de caso?

 III.            Mas para que serve um Estudo de Caso?

 IV.            Definição de um Estudo de Caso.

    V.            Por que fazer um Estudo de Caso?

 VI.            Qual a importância de um estudo de caso?

VII.            Tipos de Estudos de Caso.

VIII.            Benefícios de realizar um Estudo de Caso.

 IX.            Como não fazer um Estudo de caso?

    X.            Como fazer um Estudo de Caso?

 XI.            Exemplo de Estudo de Caso da Keeps.

XII.            Conclusão.

XIII.            Questionamentos diversos (perguntas frequentes) sobre Estudos de Caso.

Vamos entender o que é um Estudo de caso, apresentaremos um exemplos e vamos desenvolver.

O estudo de caso pode ser ainda chamado de “case” sendo uma ferramenta utilizada, em estratégias diversas como base para validar uma proposta, sendo que no caso presente se desenvolve através de pesquisas mais profundas e minuciosas acerca do tema proposto, objetivando servir de base fundamentada no processo cognitivo do conhecimento.

Na disciplina proposta no Curso de Bacharelado em Biologia da Universidade Cruzeiro do Sul, são apresentados vários estudos de caso.

Por fim, ressalte que Estudo de Caso é uma estratégia de pesquisa que possibilita mergulhar no conhecimento acerca de determinado tema, na intenção de investigar as diversas vertentes sobre um mesmo assunto. É um método de estudo que colhe e analisa dados de modo bastante abrangente.

Neste trabalho introdutório, apontamentos acadêmicos, se esclarece que o termo estudo de caso ou caso de estudo são expressões sinônimas que designam um método da abordagem de investigação em ciências sociais simples ou aplicadas.

Inicialmente podemos questionar nos termos: “qual o objetivo principal de um estudo de caso?

Podemos dizer ainda que serve, o estudo de caso, como partida e base inspiratória para que o pesquisador, escritor, etc, possa ter um “norte” por onde seguir ao decidir concretizar um trabalho semelhante àqueles já referenciados.

Importante ter em mente que podemos e devemos adotar uma Metodologia, e desta forma, apresentamos aqui a metodologia adotada no presente estudo(hepatologia). No início devemos definir o problema e as perguntas que orientaram a pesquisa. Em seguida, descreve-se o método de pesquisa utilizado (o estudo de caso), suas vantagens e desvantagens, assim como os métodos de coleta e análise dos dados. Por fim, são discutidas as limitações do estudo.

Dessa forma, o estudo de caso tem como objetivo principal entender as rotinas, as características mais gerais e os detalhes de determinado colaborador, equipe de colaboradores ou companhia como um todo.

Fazer o uso dessa técnica possibilita uma compreensão mais detalhada e ao mesmo tempo simplificada dos contextos, possibilitando uma tomada de decisão mais fidedigna à realidade e ao contexto analisado.

O autor como pesquisador entende que o método é necessário e essencial para que tenhamos condições de identificar os benefícios e as possíveis falhas na pesquisa por uma solução. Através do estudo, as adaptações tendem a ser mais assertivas e a metodologia anteriormente utilizada trará mais segurança quanto à aplicação e resultados.

Creswell (2007) define o estudo de caso como uma metodologia de pesquisa, de abordagem qualitativa, na qual o investigador explora um sistema limitado ou vários sistemas limitados (um ou mais casos), ao longo do tempo e através de coleta de dados detalhada e completa, que utiliza múltiplas fontes de informação (observação, entrevistas, documentos e relatórios, entre outros), relatando a descrição de um caso e dos temas a ele relacionados.

De acordo com Yin (2003), o método de estudo de caso tem vantagem em relação a outros métodos quando se deseja saber o “como” e o “por quê” de algum fenômeno que seja contemporâneo e sobre o qual o pesquisador tenha pouco ou nenhum controle. O estudo de caso é, portanto, um método considerado muito útil quando se deseja analisar um fenômeno amplo e complexo, em que o conhecimento acumulado seja insuficiente para a proposição de relações de causa e efeito e, também, quando o fenômeno não pode ser analisado fora do contexto no qual ele naturalmente se manifesta (Bonoma, 1985, p. 207).

As principais vantagens do estudo de caso, então, podem ser assim definidas: permite investigar a evolução de um fenômeno atual, ao longo do tempo, em profundidade, utilizando-se de fontes múltiplas de evidência e possibilitando, inclusive, considerar dados de natureza quantitativa. São apontadas como suas desvantagens, em primeiro lugar, a falta de maior rigor científico, que seria ocasionada pela subjetividade a que estaria sujeito o pesquisador, e também, a impossibilidade de se fazer generalizações dos resultados obtidos para outras situações. O tamanho dos trabalhos, que tendem a ser bastante extensos, também é considerado uma desvantagem em relação a outros métodos (Yin, 2003).

Para que um estudo de caso produza o efeito esperado, ele deve trazer em seu bojo um motivo que se adapte à realidade e ao contexto daquilo que será desenvolvido.

Observe que neste caso apresentado, ele representa o conhecimento técnico e científico sobre aspecto de uma especialidade que é a Hepatologia. Dando ênfase sua aplicação conceitual em “hepatócitos e vírus, com eventual etiopatogenia em câncer de fígado, a partir da presença da hepatite A”.

Na verdade o estudo de caso apresentado não servirá como um manual de instruções, e sim como um exemplo que visa ampliar o conhecimento inclusive com perspectiva de intervenção científica.

Qual a origem do estudo de caso?

O estudo de caso ou caso de estudo tem sua origem nas áreas da medicina e da psicologia, onde estudava-se de modo muito detalhado um único paciente, buscando entender a fundo como determinada doença era transmitida, agia no corpo frente aos medicamentos e condições climáticas.

O presente trabalho monográfico abre precedente para o pesquisador desenvolver ‘Roteiro instrucional para a elaboração de um estudo de caso clínico”.

BIBLIOGRAFIA

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Bocchi SCM. Modelo operacional do estudo de caso como estratégia de ensino na disciplina de enfermagem médico-cirúrgica - avaliação dos alunos. Rev Latino-am Enfermagem 1996 dezembro; 4(3):99-116.

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Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto / Universidade de São PauloAv. Bandeirantes, 3900, 14040-902 Ribeirão Preto SP Brazil, Tel.: +55 (16) 3315-3451 / 3315-4407 - Ribeirão Preto - SP – Brazil - E-mail: rlae@eerp.usp.br - Luzia Elaine Galdeano - Hospital Israelita Albert Einstein,  Faculdade de Enfermagem ,  legaldeano@hotmail.com - Lídia Aparecida Rossi - Márcia Maria Fontão Zago - ,  São Paulo,  ,  Universidade de São Paulo,  Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto ,  Brazil,  mmfzago@eerp.usp.br  SCImago image - OMS,  Centro Colaborador para o desenvolvimento da pesquisa em enfermagem  SCImago image.

·         Heidgerken LE. Enseñanza de la Enfermeria. 2ª ed. México: Interamericana; 1963.

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